quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Toy Cameras

          Há algum tempo eu venho querendo me aventurar no mundo da lomografia. Já pesquisei bastante, pedi opiniões e, finalmente, decidi que vou comprar a minha Toy Camera, ou câmera analógica plástica. Achei que a Juice Camera seria ideal pra eu começar a experimentar, que além de ter um design superfofo, é baratinha e me fizeram boa propaganda. Quem sabe se eu tomar gosto pela coisa eu não compro mais uma(s). Infelizmente, o modelo que eu queria está indisponível no site e eu vou ter que esperar um pouco.

Juice Camera

          Agora venhamos e convenhamos, ser um adepto da lomografia em Natal é um desafio! Além dos poucos laboratórios que fazem revelação, encontrar filmes é o maior problema. Os únicos lugares que eu sei que vendem é na Suisse Color do Centro e na ArtLab, no Alecrim. Não tem variedade nenhuma e achar um com ISO 800 é lenda. Ou seja, o jeito é recorrer à internet. Se alguém souber mais sobre revelação e venda de filmes aqui em Natal, eu agradeceria muito que deixassem num comentário :)

          Pra quem não conhece a lomografia, nada mais é do que fotografia analógica tirada de forma despretensiosa. Surgiu na antiga URSS, no período da Guerra Fria, quando um general apaixonado por fotografia teve a ideia de mandar a empresa LOMO fabricar uma câmera de baixo custo, leve e fácil de usar, para que os soviéticos tirassem fotos do cotidiano, espalhando o estilo de vida deles pelo mundo. E é esse o conceito da lomografia: Fotografar sem encenações, de forma imprevisível, dispensando as técnicas, só por diversão. É isso que eu quero.
          As câmeras e filmes trazem contrastes, cores, granulados... Uma coleção de efeitos sem encostar um dedo no photoshop. É como brincar de instagram, mas deve ser mais emocionante esperar dias na expectativa de ver o resultado.
          Separei algumas fotos que achei no grupo Toy Cameras, do flickr.

Fllickr: ceithwyr

Flickr: ElectraHeart27

Flickr: TomatoZero

Flickr: Mochammadgufron
O instagram da vida real.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Feng Shui

          Meu quarto chegou num estado crítico de desorganização e estava clamando por ordem urgente. Eu adiei ao máximo, já que essa é uma tarefa que exige muita predisposição, considerando o nível que estava. Esse final de semana apareceu inspiração não sei de onde e já organizei uma boa parte da bagunça, ao som de Cazuza e os dois Cds acústicos de Emerson Nogueira, que eu achei no meio da arrumação. Trilha perfeita pra esse domingo chuvoso.
          Senti que tinha dado uma renovada no ambiente. Achei também um livro que eu peguei com meu pai e que sempre me inspira a organizar e me desfazer das coisas: Arrume sua bagunça com o Feng Shui, de Karen Kingston. Na verdade ele sempre esteve na minha mesa de cabeceira, mas em baixo de tantas outras coisas que eu coloquei na gaveta depois. É o livro que todo mundo devia ler pelo menos uma vez. Já li várias, mas preciso constantemente relembrar pra, quem sabe um dia, adquirir o hábito (quem arruma meu quarto agradecerá).



          Pra quem não conhece, Feng Shui é uma tradição chinesa de harmonizar os ambientes para trazer bons fluidos. A autora mostra, citando vários exemplos, os benefícios de se livrar dos objetos sem utilidade real e de organizar o seu espaço. Copiei um trechinho do livro, quem sabe alguém está precisando de inspiração também ;)

Deixe o medo ir embora

          As pessoas se apegam às próprias desordens porque têm medo de livrar-se delas – medo das emoções que podem sentir ao arrumar esses montes de coisas inúteis; medo de cometer um engano, lamentando-se depois por se livrarem de algo, medo de se tornarem vulneráveis, de ficarem expostas ou de correrem algum risco, de alguma maneira. A eliminação da desordem pode trazer à tona uma porção de “coisas” para que com elas nos defrontemos e lidemos, intuitivamente todos sabem disso.
          No entanto, as recompensas pela eliminação da bagunça merecem isso. Amor e medo não podem existir no mesmo espaço; portanto, tudo que o está segurando por meio do medo o está impedindo de ter mais amor na sua vida; a eliminação do medo permite que mais amor comece a manar. O medo o impede de ser quem você realmente é e de fazer aquilo que veio aqui pra fazer; a eliminação da desordem lhe trará maior clareza a respeito do seu propósito na vida. O medo suprime a energia da sua força vital; livrar-se da desordem o ajudará a religá-lo com a sua vitalidade natural. Deixar que a desordem se vá o deixará livre para ser você mesmo, e esse é o maior presente que você jamais ofereceu a si mesmo.
(Karen Kingston, Arrume sua bagunça com o Feng Shui, p. 63)

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Na parede

          Depois de um relativo abandono do blog por minha parte, resolvi dar o ar da graça e tirar a poeira daqui. Hoje vou mostrar os porta-retratos aspirantes a quadro que eu comprei no fim do ano passado, numa dessas lojas de importados da Rio Branco.



          Minha paixão a primeira vista foi pelo azul. Coloquei essa foto temporariamente, uma propaganda antiga do Absinto que eu comprei quando fui à Santiago, na feirinha de Santa Lucia. Esse tipo de moldura tá super em alta e as cores disponíveis são bem alegres, uma opção bacana pra aquele cômodo branco ou aquela parede vazia do corredor. No centro tem bastante opção de porta-retratos com cores e texturas diferentes. Você pode comprar vários fazer um mix, mais ou menos como eu fiz aí. Além de servir como o tradicional porta-retrato, você pode adicionar um suporte pra expor na parede, ou mesmo deixar sobre a sua mesa de cabeceira, prateleira ou aparador, encostado na parede, como nessa foto:


          Reconheceram o espelho? Pois é, o clássico espelhinho laranja do camelô ganhou um disfarce. Usando a criatividade, você pode deixar ele apresentável e usar como parte da decoração. Eu escolhi o jeito mais preguiçoso prático: Tinta acrílica preta e uma fitinha de bolinha, dessas que vendem nos armarinhos.


          O melhor de tudo é que eu gastei menos de R$ 20. Se você está querendo um novo visual para um ambiente, é uma opção baratinha que vai dar muito charme.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Filmes raros


          Por volta do fim de 2008, depois de ler várias críticas excelentes e receber algumas indicações de conhecidos, eu estava em busca do filme The Doors. Procurei nas locadoras e o máximo que eu encontrei foi em VHS. Aluguei assim mesmo e, pro meu azar, estava falhando a cada 10 segundos. Devolvi a fita totalmente frustrada e imaginando aonde eu poderia conseguir o filme. Foi quando um amigo me indicou um camelô no shopping popular do Centro especializado em filmes raros, o 7ª Arte. Ele me passou o link do blog deles, onde há a relação dos DVDs e eu fiquei impressionada com a variedade de filmes, shows, documentários... tudo! Fiquei curiosa pra conhecer.


          Eu nunca tinha entrado de fato no famoso “camelódromo”. Pedi informações e descobri que o box do 7ª Arte ficava bem no centro do shopping, onde tem uma árvore, o que me admirou pois achei que fosse fechado la dentro. E lá fui eu, em busca da tal árvore pra me nortear, até que encontrei. Em volta da árvore é quase uma área de lazer do camelódromo, tem muita gente por lá jogando conversa fora ou uma partida de dama nos tabuleiros pintados nos bancos de cimento. E mais na frente eu vi um box com uma logomarca estampada na lateral. Já me encantei desde aí, pois nunca tinha visto logo em nenhum daqueles boxes, ainda mais uma logo bem feita. Na época estava diferente da forma que está agora (na minha opinião, mais bonita) e nem tinha tanta variedade de DVDs à disposição como tem hoje. Encomendei o filme que eu tanto queria e outro, O Fabuloso Destino de Amélie Poulain. Voltei pra casa ansiosa pra pegar os filmes na outra semana. Ao fim de tudo, fiquei muito satisfeita com o serviço e com a organização e indiquei para os meus amigos cinéfilos.



          Indico agora a vocês, vale a pena visitar nem que seja só pra dar uma olhada no DVDs. Tem muita coisa bacana!

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Presente de Natal

          Eu adoro fazer pipoca, uma das poucas coisas que ainda sei fazer na cozinha. Mas uma coisa que realmente me incomodava era não ter o lugar ideal pra servir depois de pronta. Colocava em qualquer bacia ou recipiente grande, mas não ficava satisfeita. Já que eu não sou uma cozinheira de mão cheia, tenho que caprichar ao menos na apresentação das coisas que eu sei fazer. Uma vez achei pra vender em um site um kit de baldinhos de pipoca de vários tamanhos e superfofo, mas não queria pagar tanto por isso e decidi me contentar com a bacia.
          Nesse Natal, papai noel ouviu minhas preces e tirou do seu saco vermelho um balde de pipoca tamanho família LINDO, com uma propaganda antiga da pepsi estampada em preto e branco! Eu, feliz da vida, fiz logo uma pipoquinha no dia 25 pra inaugurar o tão almejado presente.


          Como acompanhamento, uma grapete na minha caneca do Eric Clapton (mais um presentinho de um amigo querido) e na TV, Cadillac Records. Eu nunca tinha ouvido falar sobre esse filme, achei a descrição dele bem por acaso enquanto procurava por outro filme em um site. Li uma breve sinopse, achei interessante e acrescentei à minha lista de próximos filmes pra ver. Só que acabou caindo no esquecimento durante meses, até semana passada. E que filme! Mal terminou e eu já estava fazendo planos para rever, hahaha! E uma surpresinha no elenco: Adrien Brodye e Beyoncé Knowles. Filme lindo de uma época que marcou, principalmente o mundo da música. Recomendadíssimo!

Cadillac Records

          Ah, o balde de pipoca você encontra na Gift Center, antiga Controle Confecções, na Rua João Pessoa com a Princesa Isabel.

Um agradecimento especial para painho, meu eterno papai noel! :*